História da Paróquia – 1930…

O Hotel Metrópole

Há muitos anos os superiores da Congregação do Verbo Divino acariciavam a ideia de ter, no Rio de Janeiro, uma casa em condições de servir aos múltiplos interesses da província. Depois do fracasso de algumas tentativas e negociações, o procurador da Congregação, Padre José Kosok decidiu por uma das ofertas de vendas de prédios da rua das Laranjeiras. A preferência foi pelo Metrópole Hotel, no número 519, que foi adquirido em 1930.

O Metrópole Hotel apresentava uma área de 60 m de frente por 187 m de fundo. O prédio constava de um sobrado central de aparência vistosa, feito em estilo antigo e muito sólido. Ao lado da casa central se via um grande salão e mais dois sobrados para hóspedes e empregados.

Em outubro de 1931, inaugurou-se a estátua do Cristo Redentor.
Padres da Congregação do Verbo Divino na nova casa.

Instituto Acadêmico Albertino

Com aquisição do Metrópole Hotel a casa mudou de nome e de destino.

Prevalecendo a ideia do Padre Agostinho Jänsch, ali foi criada uma pensão para estudantes acadêmicos vindos do interior, recebendo o nome de Instituto Acadêmico Albertino.

Em 1º de janeiro de 1932, os padres Agostinho Jänsch e Paulo Freymann tomaram posse da casa.

Um dos primeiros cuidados do padre superior foi criar um lugar dentro da casa, onde pudessem ser realizadas as funções litúrgicas, bastante espaçoso para também comportar pessoas de fora que quisessem participar. Em fins de 1932 estava pronta a capela que serviu durante 10 anos, tendo sido frequentada pelas famílias da vizinhança.

Cardeal Sebastião Leme

O idealizador do monumento do Cristo Redentor, o Cardeal Sebastião Leme, a princípio, pensara construir no alto do Corcovado um santuário de majestosas proporções. Porém, o local não se prestava para isso.

A Congregação do Verbo Divino prontificou-se então, em realizar o desejo do cardeal. Agora, o projeto para o endereço da rua das Laranjeiras passa a ser o Santuário do Cristo Redentor.